Lançamentos Bienal do Rio 2015

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

[REVIEW] - Círculo de Fogo


 
Sinopse.

Quando várias criaturas monstruosas, conhecidas como Kaiju, começam a emergir do mar, tem início uma batalha entre estes seres e os humanos. Para combatê-los, a humanidade desenvolve uma série de robôs gigantescos, os Jaegers, cada um controlado por duas pessoas através de uma conexão neural. Entretanto, mesmo os Jaegers se mostram insuficientes para derrotar os Kaiju. Diante deste cenário, a última esperança é um velho robô, obsoleto, que passa a ser comandado por um antigo piloto (Charlie Hunnam) e uma treinadora (Rinko Kikuchi).
 
 

INFORMAÇÕES:

Lançamento: 9 de agosto de 2013 (2h 10min)
Diretor: Guillermo del Toro 
Elenco: Charlie Hunnam, Idris Elba, Rinko Kikuchi mais
Gênero: Ação / Aventura
Nacionalidade: EUA 
 
 Trailer
 
 
***
 
 
Fui para o cinema para assistir Círculo de Fogo com uma grande expectativa. Por ouvir amigos falando bem do filme e algumas críticas que havia lido na internet. Mas a verdade? Esperava uma obra muito mais eletrizante do que a que eu vi. Antes que vocês me assassinem, saibam que não estou falando que o filme é ruim, pelo contrário, conforme comentarei mais a frente é um filme ótimo, mas que possui bastante pontos que impedem o êxtase total que estava esperando.

 
Vou começar falando do pior ponto do filme que foi o roteiro. Foram tantas as oscilações de altos e baixos que dava pra ficar tonto ao assistir. Escrito por Drew Pearce, Guillermo del Toro e Travis Beacham, o filme tem um começo espetacular, indo pelo caminho certo focado na explicação do que acontece no mundo, nas construções dos enormes Jaegers, robôs gigantes que foram feitos para combaterem os ferozes Kaijus.  Após esse começo, dá-se início a uma séria de diálogos fracos e cenas deficientes.
 
 A direção de Guillermo del Toro, como o esperado do aclamado diretor, não deixou a desejar. Círculo de Fogo e com certeza uma das melhores produções feitas em 2013 e a previsão é que estoure em vendas nas bilheterias do mundo inteiro. Embora no Japão está tendo uma das piores até o momento.  Mas falando de coisa boa, o que foram aqueles efeitos especiais? Com um nível de detalhes impressionantes e tomadas muito bem construídas, a visão da ficção de del Toro nessa obra foi imprescindível e a direção de fotografia fez total diferença.
 
O uso e abuso de recursos tecnológicos, endossando de forma soberba todo o cenário e figurino da obra nos arrebata e nos deixa sem palavras. Um toque leve de humor faz a trama ganhar um pouco mais, mas não o necessário para recuperar o erro cometido. Outro aspecto que pecou foi a trilha sonora, não impressionando muito e decaindo em muitas partes.
 
Algumas cenas são bem clichês, como o discurso esperado no ápice do Climax, a cena da mão que aciona as cinco bolinhas que até então estavam paradas. Já outras surpreendem, como quando o cientista físico sai do Fluxo e vomita em uma privada bem no meio da rua. Cenas desse jeito que enriquecem a obra e não cenas sem explicações e sem nexo que apareceram em algumas partes do filme. 

Gostei muito das atuações, Charlie Day, Rinko Kikuchi, Idris Elba, Max Martini, Clifton Collins Jr., Timothy Gibbs e também Ron Perlman. Mas de todas elas a atuação da pequena garotinha que interpreta o mesmo papel que Rinko Kikuchi mais nova, nos surpreende em tensão, medo e expectativas.




 
Muitos assemelham a obra com o anime Evangélion. Diria que de muito são parecidos, e quem realmente gostou do anime, (e dos poucos que conseguiram entendê-lo), vão gostar muito de Círculo de Fogo.

NOTA: 4,1
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Um comentário:

  1. como já disse para muitos amigos, quem puder assista em 4D, que a experiência sera ótima.

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